A castanha de baru da COPABASE ganhou um relevante reconhecimento em uma matéria publicada recentemente na Folha de São Paulo. Este destaque não apenas reforça o compromisso da cooperativa em popularizar a castanha de baru em todo o Brasil, mas também evidencia o impacto direto em diversas famílias cooperadas e na sustentabilidade do bioma Cerrado, um dos mais ameaçados pela devastação.
Intitulada "Conheça o baru, castanha exportada para os EUA e ainda desconhecida no Brasil", a matéria relata como o fruto do baruzeiro, já familiar entre habitantes do Cerrado, tem ganhado espaço nos cardápios paulistanos em ricas versões doces e salgadas, ainda que sua presença nos mercados seja escassa. Este fruto, cuja coleta ocorre entre setembro e novembro, oferece castanhas que são verdadeiros tesouros nutricionais, sustentando comunidades ao longo do ano.
Desde 2021, a COPABASE, formada por 120 famílias do noroeste de Minas Gerais, exporta essas castanhas torradas para os Estados Unidos, atingindo um marco de 24 toneladas vendidas para a Botanica Origins. Além de se estabelecer nesse mercado, a castanha já despertou o interesse de 24 países, incluindo os Emirados Árabes Unidos e Canadá. As feiras internacionais em São Paulo, Itália, Estados Unidos e Peru foram fundamentais para essa exposição global, segundo Dionete Axhcar, gerente executiva da COPABASE.
Um agradecimento especial é dirigido à FUNBIO, cujo apoio foi essencial para a concretização dessa pauta e para o sucesso das iniciativas da COPABASE. Este reconhecimento fortalece ainda mais a missão da cooperativa em promover a castanha de baru, difundindo seus benefícios e contribuindo significativamente para a proteção do Cerrado e a prosperidade das comunidades envolvidas.
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