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SFB, MDA, UnB e Copabase unem forças para estudar o baru no cerrado

  • Foto do escritor: Contato Sow
    Contato Sow
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura
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Em uma iniciativa que promete impulsionar o conhecimento e a sustentabilidade da cadeia do baru, a cooperativa Copabase, em parceria com renomados pesquisadores do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), da Universidade de Brasília (UnB) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), realizou um trabalho de campo intensivo entre os dias 16 e 18 de setembro. O objetivo central foi a marcação e o início do monitoramento de árvores de baru que serão acompanhadas ao longo dos próximos três anos.


A equipe multidisciplinar contou com a participação do professor Ricardo Gaspar (UnB), da Fátima Brito e da Ana Nakamura (SFB), do professor Ilvan (MDA), e da doutoranda em Engenharia Florestal Sara, que trabalharam lado a lado com os ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) Gabriela, Anny e Rodrigo, além do apoio essencial da Copabase.


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Durante a ação, o grupo visitou cinco propriedades de cooperados extrativistas de baru, identificando e marcando 20 matrizes de referência – árvores-mãe de baru – localizadas tanto em áreas de pasto quanto em trechos de cerrado nativo. Esta abordagem permitirá estudos comparativos sobre a adaptabilidade e produtividade da espécie em diferentes ambientes.


O principal objetivo desta pesquisa é aprofundar os estudos sobre a produção de frutos de baru, investigando sua dinâmica de floração, frutificação e a quantidade de resíduos gerados. Os resultados esperados fornecerão dados cruciais para aprimorar as práticas de manejo e otimizar a colheita, fortalecendo a cadeia produtiva do baru de forma mais sustentável. Em um contexto mais amplo, essa iniciativa visa desenvolver ações para qualificar os processos de manejo, produção, processamento e comercialização dos produtos potenciais da sociobiodiversidade, impulsionando a bioeconomia no Cerrado da Região Integrada do Distrito Federal (RIDE) e Entorno.


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O encontro foi concluído nesta quinta-feira (18) com uma reunião significativa, onde a gestora executiva da Copabase, Dionete Figueiredo, dialogou com os pesquisadores. Em sua fala, Dionete ressaltou a importância estratégica da pesquisa científica para o desenvolvimento econômico e ambiental da região, enfatizando como esses estudos são fundamentais para o fortalecimento da cadeia do baru e para a valorização dos extrativistas do Cerrado.


Esta colaboração entre academia, governo e cooperativismo representa um passo fundamental para o reconhecimento do baru como um produto de alto valor agregado e para a conservação do bioma, garantindo um futuro promissor para as comunidades que dependem desse valioso fruto.


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